Com as formas de luta que considerem adequadas, incluindo a greve, os trabalhadores da Petrogal, reunidos anteontem em plenário, condenaram «toda e qualquer política e decisão que não garanta o domínio do sector petrolífero nacional por parte do Estado, com inequívoca salvaguarda dos interesses nacionais» e proclamaram o seu empenhamento em «defender a empresa, os postos de trabalho, os direitos dos trabalhadores no activo e reformados». Reclamaram do Governo a substituição da administração liderada por António Mexia e alertaram que, na decisão a tomar em Assembleia Geral da empresa sobre distribuição de lucros, rejeitarão liminarmente qualquer proposta que não passe por uma «equitativa repartição pelos trabalhadores», considerando que os lucros de 2003 correspondem ao dobro dos verificados em 2002.